segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Fenêtre

Não saberia dizer se a janela está aberta ou fechada, assim como não sei como estão os espaços da alma...
os galhos tocam nas paredes talvez sussurrando uma voz distante e a suavidade do toque desejado, desenhando lembranças ainda veladas. As flores se aninham nas frestas esperando que as mãos de dentro acordem e abram a janela ou a alma; que aos poucos se derrube o concreto que a impede de se abrir para que o horizonte seja contemplado..."Viver é abrir uma janela ... E pássaros  pássaros sairão dela...( Quintana, Baú de Espantos, 2006,  p.16).

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