quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Babel...

Quantas palavras ditas, mal ditas...e por dizer...
Quantos passos, firmes, fragéis, incertos...
Vivemos no tropeço das palavras e na tempestade dos sentimentos...
Olhamos os rostos e vemos um vendaval de possibilidades ...
Trocas carinhosas, toques amáveis e gestos agressivos, como se tudo fizesse parte de um mesmo túnel inesgotável de vida...
enquanto isso os passos se dão e o tempo vai recompondo os trajetos e a existência, tudo vai procurando forma...às vezes segue disforme...
Babel é o que somos, tudo "miúdo, recruzado", como já disse Guimarães Rosa... a vida se compondo como passagens e ao deitar fica apenas a ardência do desejo, as marcas dos sonhos....e o anseio por seguir vivendo apesar de tudo!