"O chão é um papel, tudo se escreve nele." (Mia Couto, 2005, p.186).
Leio o chão,
Leio as nuvens,
as falésias,
o desenho do mar
e até mesmo o que eu nunca soube que saberia ler.
Leio a ti em mim, leio muito de mim em ti.
Leio inconscientemente e o que não se explica,
Leio os sons do dias, mas sobretudo, os ruídos das madrugadas.
Leio uma caligrafia de gestos que não sei entender,
sotaques do chão diz o poeta,
uma terra chamada casa,
uma morada sem teto,
onde a vida se abriga em nós.
Báu de Espantos é o título de um livro do Mário Quintana, poeta que me encanta pela simplicidade com que mostra e fala da vida... "Em sua pobre eternidade, os deuses desconhecem o preço único do instante"...diz Quintana. Por isso que as imagens e palavras falem do presente e de como é possível olhar para ele e encantar-se...
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
sábado, 27 de agosto de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Ayúdame
"Ayúdame si puedes,
(...)
realmente apreciaría
tu compañia.
Ayúdame a volver a poner
los pies sobre la tierra.
¿Quiéres por favor?
por favor, ayúdame".
(...)
realmente apreciaría
tu compañia.
Ayúdame a volver a poner
los pies sobre la tierra.
¿Quiéres por favor?
por favor, ayúdame".
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