Nada sabemos do passado ou do futuro, mas dele entendo mais do que poderia. Ainda que de ti falte coragem sei que sabes e sentes o inexplicável que nos perpassa. Essa voz que ecoa e nos tira o sono e que diante dela nada nos sacia. Leveza, sonhos, paisagens, o tempo como um rio, mar? que nos atravessa por dentro e desagua-nos um no outro.
tardes quentes, pequenas distâncias, cada dia menores nesse fevereiro, que já não são mais tempos. O que nos distancia chama-se medo.