A cidade se compõe aos poucos,
Assim, sossegada,
Aos ventos,
Olhos passantes e ela se desvela
Dias... ensolarada,
Em maior parte nebulosa...
Tentam atravessá-las de passos, mas ela hesita, escapa,
Suas ruas, não são abrigos aos seus devaneios...
Os passos continuam, parar não é possível...
Acomoda o amontoado de luzes, ruídos...
Memórias, pensamentos, mundos inteiros de palavras.
Quando já não se podem dar passos ficam-se apenas os rastros deixados ou esquecidos, nas cidades, em suas formas, rostos não encontrados, passos seguidos...
Escritas de vivências, cartografias entre lembranças e esquecimentos...